A engenharia civil é uma das mais antigas e fundamentais disciplinas da engenharia, responsável por projetar, construir e manter as infraestruturas que sustentam a sociedade moderna. Desde pontes e estradas até edifícios e sistemas de abastecimento de água, os engenheiros civis desempenham um papel crucial na criação e manutenção do ambiente construído.
A área de atuação do engenheiro civil é vasta e diversificada, abrangendo setores como construção civil, transporte, saneamento, geotecnia, hidráulica e recursos hídricos, entre outros. Esses profissionais são essenciais para garantir a segurança, funcionalidade e sustentabilidade das obras, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social.
Nesse texto, eu tento elucida para vocês um pouco sobre a história da engenharia civil e como é a área de atuação desses profissionais. Além disso, também vou falar um pouco sobre as faculdades EAD de Engenharia Civil e um pouco sobre a minha experiência nessa nova faculdade.
História da Engenharia Civil
Determinar exatamente o início da Engenharia Civil é uma tarefa desafiadora, pois sua história se entrelaça profundamente com a trajetória da humanidade. Desde os tempos primitivos, os primeiros indícios dessa ciência podem ser observados nas soluções criativas que o homem encontrou para sobreviver e se adaptar ao meio ambiente. O uso de cavernas como abrigo contra condições adversas e a utilização de troncos de árvores para atravessar rios são exemplos rudimentares, mas marcantes, das primeiras manifestações da Engenharia Civil.
A Engenharia Civil tem acompanhado o progresso humano desde o início da civilização. Por volta de 4000 a.C. a 2000 a.C., nas regiões do Egito Antigo e da Mesopotâmia, surgiram as primeiras práticas organizadas dessa área, impulsionadas pela transição de uma vida nômade para uma existência sedentária. Esse período marcou a necessidade de construir abrigos permanentes e de desenvolver formas mais eficazes de transporte, o que levou à invenção da roda e da vela.
Durante séculos, a distinção entre Engenharia Civil e Arquitetura era pouco clara, com os termos "engenheiro" e "arquiteto" sendo usados de maneira intercambiável. A construção das Pirâmides de Gizé, entre 2700 a.C. e 2500 a.C., exemplifica a habilidade técnica e a engenhosidade da época. Imhotep, reconhecido como o primeiro engenheiro documentado, projetou a pirâmide escalonada de Djoser, em Saqqara, por volta de 2550 a.C., utilizando ferramentas simples e matemática básica para criar um monumento que permanece até hoje.
Ao longo da história, diversas obras de Engenharia Civil destacaram-se por sua grandiosidade e inovação. Entre elas estão o sistema de gerenciamento de água Qanat, com mais de 3000 anos; o Partenon, na Grécia Antiga (447-438 a.C.); a Via Ápia, construída por engenheiros romanos (312 a.C.); e a Grande Muralha da China (220 a.C.). Os romanos, em particular, deixaram um legado impressionante de obras como aquedutos, portos, pontes, barragens e estradas, muitas das quais permanecem em uso ou servem como inspiração para projetos modernos.
Outras construções notáveis incluem o sistema de irrigação de Li Ping, na China (220 a.C.); o Aqueduto de Senaqueribe, em Jerwan (691 a.C.); e as impressionantes estruturas da civilização Inca, como Machu Picchu, construída por volta de 1450. Localizada na Cordilheira dos Andes, Machu Picchu exemplifica a engenhosidade dos engenheiros incas, que criaram sistemas avançados de drenagem, produção de alimentos e estruturas de pedra que resistiram ao teste do tempo.
O tratado "De Architectura", escrito pelo arquiteto romano Vitruvius por volta de 15 a.C. e publicado em 1 d.C., é uma das obras mais emblemáticas da história da engenharia e arquitetura. Dedicado ao imperador César Augusto, o tratado servia como um guia abrangente para projetos de construção, abordando aspectos técnicos, estéticos e funcionais, além de oferecer uma visão detalhada da prática e da educação em engenharia na antiguidade.
Durante a antiguidade e o período medieval, a maioria dos projetos arquitetônicos e de engenharia era conduzida por artesãos especializados, como pedreiros e carpinteiros, que acumulavam conhecimento prático ao longo de anos de experiência. Esses profissionais frequentemente ascendiam ao prestigiado papel de "mestre construtor", sendo responsáveis tanto pelo planejamento quanto pela execução das obras. O conhecimento técnico permanecia restrito às guildas e corporações de ofício, o que limitava sua disseminação e inovação.
As estruturas e infraestruturas construídas nesse período, como estradas, pontes e edificações, seguiam padrões repetitivos, refletindo a transmissão tradicional de técnicas entre gerações. Os avanços eram geralmente incrementais, pautados pela ampliação gradual da escala das construções, mas sem grandes revoluções técnicas ou científicas. O trabalho de Vitruvius, contudo, destacou-se como uma tentativa de organizar e documentar os princípios fundamentais da arquitetura e engenharia, marcando um ponto de transição no entendimento e registro do conhecimento técnico.
Além disso, a transição para a abordagem científica na Engenharia Civil começou com os trabalhos de Arquimedes, no século III a.C., que introduziu princípios fundamentais como a flutuabilidade e ferramentas práticas como o parafuso de Arquimedes. No século VII d.C., Brahmagupta, matemático indiano, utilizou numerais hindu-arábicos para cálculos de escavação, contribuindo para o avanço da área.
No século XVIII, o termo "Engenharia Civil" foi cunhado para diferenciar as construções civis dos militares. A primeira escola dedicada à engenharia, a Escola Nacional de Pontes e Rodovias, foi fundada na França, em 1747. John Smeaton, considerado o primeiro engenheiro civil autoproclamado, construiu o Farol de Eddystone e, em 1771, fundou a Sociedade Smeatoniana de Engenheiros Civis.
O reconhecimento formal da Engenharia Civil como profissão ocorreu em 1818, com a fundação da Institution of Civil Engineers, em Londres. Sob a liderança de Thomas Telford, a instituição recebeu uma Carta Régia em 1828, definindo a engenharia como a aplicação de princípios físicos e científicos para resolver problemas da sociedade.
Nos Estados Unidos, a Norwich University, fundada em 1819, foi a primeira faculdade privada a ensinar Engenharia Civil. O Rensselaer Polytechnic Institute, por sua vez, concedeu o primeiro diploma na área em 1835. Décadas depois, em 1905, Nora Stanton Blatch tornou-se a primeira mulher a receber um diploma em Engenharia Civil, pela Cornell University, marcando um importante passo na inclusão feminina na profissão.
No Brasil, o grande desenvolvimento urbano da cidade de São Paulo impulsionou a criação de cursos voltados para atender às demandas de uma cidade em rápida transformação. Nesse contexto, a recém-criada Escola Politécnica introduziu, em 1894, o curso de Engenheiro-Arquiteto, que teve sua duração até 1954.
O primeiro profissional formado nesse curso foi João Moreira Maciel, em 1899. Entre os destaques do corpo docente estava o renomado Engenheiro-Arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que havia concluído sua formação na École Spéciale du Génie Civil et des Arts Manufacturés, da Universidade de Gand, na Bélgica, em 1878.
Ramos de Azevedo, além de ser professor, manteve um dos mais importantes escritórios de arquitetura da época, responsável por obras emblemáticas que marcaram a cidade de São Paulo, como o Teatro Municipal e o Edifício dos Correios. Sua atuação contribuiu significativamente para o avanço da profissão no Brasil, consolidando o curso de Engenheiro-Arquiteto como uma formação de prestígio no início do século XX.
Com o passar do tempo, a modalidade de Engenheiro-Arquiteto evoluiu, destacando a Arquitetura como uma carreira profissional independente, que passou a incorporar o Urbanismo como uma de suas principais atribuições. Essa mudança foi liderada por figuras notáveis, como Luiz Ignácio de Anhaia Melo, formado Engenheiro-Arquiteto pela Escola Politécnica em 1913.
Anhaia Melo foi peça-chave na concepção do curso de Arquitetura e Urbanismo, que, a partir de 1948, começou a ser ministrado na recém-criada Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo.
Um marco na história da FAU-USP foi a construção de seu edifício-sede na Cidade Universitária, projetado por João Batista Vilanova Artigas, outro eminente egresso da Escola Politécnica. O prédio, com seu design inovador, foi concebido como um espaço de integração e aprendizado ativo, refletindo uma nova visão para o ensino de Arquitetura e Urbanismo.
A criação de escolas de Arquitetura e Urbanismo independentes dos cursos de Engenharia Civil, um movimento que se intensificou em meados do século XX, tanto no Brasil quanto no mundo, consolidou a ideia de que o viver bem não depende apenas da qualidade técnica das obras, mas também da consideração de aspectos estéticos, humanos e sociais.
Esse movimento foi essencial para transformar a Arquitetura e o Urbanismo em disciplinas autônomas, com foco na criação de espaços que equilibrem funcionalidade, beleza e impacto social positivo. Assim, as bases para o desenvolvimento dessas profissões foram estabelecidas, permitindo uma abordagem mais integrada e humanista na concepção de cidades e edifícios.
A história da Engenharia Civil reflete a evolução do conhecimento humano e a aplicação prática de princípios científicos e matemáticos para transformar ideias em realizações concretas. Desde as estruturas monumentais da antiguidade até os projetos complexos da modernidade, essa disciplina continua a moldar o mundo em que vivemos, equilibrando funcionalidade, inovação e impacto social.
Área de atuação do Engenheiro Civil
A Engenharia Civil é uma das profissões mais amplas e versáteis dentro das ciências aplicadas, abrangendo uma vasta gama de áreas de atuação que têm impacto direto no desenvolvimento da infraestrutura e na qualidade de vida das sociedades. Os engenheiros civis são responsáveis por planejar, projetar, construir, supervisionar, operar e manter uma série de obras e sistemas que atendem às necessidades humanas e econômicas. Suas áreas de atuação incluem, mas não se limitam a:
Edificações: Engenheiros civis trabalham no projeto e execução de edificações residenciais, comerciais e industriais. Isso inclui desde pequenas construções até grandes arranha-céus, garantindo a segurança, funcionalidade e durabilidade das estruturas, além de considerar aspectos como eficiência energética e sustentabilidade.
Estradas, pistas de rolamento e aeroportos: A construção e manutenção de rodovias, ferrovias, pistas de aeroportos e outras vias de transporte são áreas fundamentais. O engenheiro civil projeta pavimentos e sistemas de tráfego, buscando soluções que melhorem a mobilidade, a segurança e a durabilidade, considerando também impactos ambientais.
Sistemas de transporte: Além de estradas e pistas, o engenheiro civil atua no planejamento e na implementação de sistemas de transporte multimodal, que integram diferentes meios de deslocamento, como rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo, visando eficiência e acessibilidade.
Sistemas de abastecimento de água e saneamento: Uma das áreas mais importantes, o engenheiro civil é responsável por projetar e construir redes de distribuição de água potável e sistemas de coleta e tratamento de esgoto. Essas obras são cruciais para a saúde pública e a preservação ambiental.
Portos, rios, canais, barragens e diques: O engenheiro civil também trabalha em projetos de infraestrutura hídrica, incluindo portos e canais para navegação, além de barragens para geração de energia hidrelétrica e diques para controle de inundações. Essas obras exigem conhecimento avançado em hidrologia e geotecnia.
Drenagem e irrigação: A construção de sistemas de drenagem urbana e rural, bem como de projetos de irrigação para a agricultura, é essencial para prevenir enchentes, conservar recursos hídricos e melhorar a produtividade no campo.
Pontes e grandes estruturas: O projeto e a construção de pontes, viadutos, túneis e outras grandes estruturas são áreas desafiadoras que requerem soluções criativas e técnicas avançadas para superar condições adversas e atender a demandas de alta carga e durabilidade.
Serviços afins e correlatos: Além das áreas acima, o engenheiro civil atua em atividades relacionadas à consultoria, perícia técnica, avaliação de imóveis, gestão de obras e projetos, além de estudar e implementar práticas de sustentabilidade em construções e infraestrutura.
Em todas essas áreas listadas acima, o engenheiro civil trabalha alinhado a princípios técnicos, normativos e éticos, considerando fatores econômicos, sociais e ambientais para contribuir com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população. Com essa abrangência, a Engenharia Civil se consolida como uma profissão indispensável na construção e manutenção da infraestrutura global.
Matérias do curso de Engenharia Civil
O nome de algumas matérias pode acabar mudando de acordo com a instituição de ensino, sendo os nomes das matérias listadas abaixo baseados nas matérias da instituição onde eu estou cursando engenharia civil (EAD) no momento.
Nessa minha segunda graduação, eu tive e estou algumas tendo das seguintes matérias na Unicesumar:
- EMPREENDEDORISMO
- COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO
- CONCEITO DA ADMINISTRAÇÃO E ÉTICA EMPRESARIAL
- GESTÃO DE PESSOAS E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
- PROJETOS DE ENGENHARIA E INOVAÇÃO
- TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO I
- TOPOGRAFIA I
- PROJETO ARQUITETÔNICO
- CONFORTO AMBIENTAL
- MATEMÁTICA - INTRODUÇÃO
- FÍSICA - INTRODUÇÃO
- MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO
- DESENHO TÉCNICO
- CIÊNCIAS DO AMBIENTE
- FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA I
- CÁLCULO INTEGRAL E DIFERENCIAL I
- ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
- QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
- INTRODUÇÃO A ENGENHARIA CIVIL
- PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIAS
- ESTATÍSTICA
- FÍSICA I
- PROJETO ARQUITETÔNICO APLICADO À ENGENHARIA I
- METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
- GESTÃO DO PROJETO DE VIDA
- INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
- GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
- ENGENHARIA ECONÔMICA
- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
- FÍSICA II
- MECÂNICA DOS SOLOS
- TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II - CONSTRUÇÃO SECA E DESEMPENHO DA CONSTRUÇÃO
- CÁLCULO INTEGRAL E DIFERENCIAL II
- GEOTECNOLOGIAS - TOPOGRAFIA
- PROJETO ARQUITETÔNICO APLICADO À ENGENHARIA II
- GEOLOGIA
- GESTÃO DO PROJETO DE VIDA
- ESTRUTURAS DE CONCRETO I
- RESISTÊNCIA DE MATERIAIS II
- MECÂNICA DOS FLUÍDOS
- HIDRÁULICA
- SANEAMENTO
- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS
- HIDROLOGIA E DRENAGEM URBANA
- ESTRUTURA DE AÇO E MADEIRA
- FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
- FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO
- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
- ESTRUTURAS DE CONCRETO II
- PRÉ-MOLDADOS E PROTENDIDOS
- ORÇAMENTO E COORDENAÇÃO DE PROJETOS
- LEGISLAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
- MANUTENÇÃO E PATOLOGIA
- TRANSPORTES VIÁRIOS E ESTRADAS EMPREENDEDORISMO
Atribuições do Engenheiro Civil pelo CREA ( Conselho Regional de Engenharia e Agronomia)
Segundo o artigo 7 da resolução nº 218, de 29 de Junho de 1973 do CREA (CONFEA) compete ao engenheiro civil o desempenho das atividades 01 a 18 do 1º artigo dessa resolução, que são referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
Atividades do 1º artigo da resolução nº 218, de 29 de Junho de 1973
01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
04 - Assistência, assessoria e consultoria;
05 - Direção de obra e serviço técnico;
06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
07 - Desempenho de cargo e função técnica;
08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
09 - Elaboração de orçamento;
10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
11 - Execução de obra e serviço técnico;
12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
13 - Produção técnica e especializada;
14 - Condução de trabalho técnico;
15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
18 - Execução de desenho técnico.
Diferenças entre o engenheiro civil e o arquiteto
Engenheiros civis e arquitetos são profissionais indispensáveis no planejamento, projeto e construção de edifícios e infraestruturas, mas possuem focos e responsabilidades distintos que se complementam ao longo do processo.
O engenheiro civil é responsável por assegurar a integridade estrutural, a segurança e a funcionalidade de obras de infraestrutura. Seu trabalho envolve o projeto, a construção e a manutenção de estruturas como estradas, pontes, barragens e edifícios. Para isso, ele utiliza uma sólida formação em matemática, física e princípios de engenharia.
Suas tarefas incluem a condução de investigações no local, análise de dados técnicos, elaboração de projetos estruturais, garantia de conformidade com normas e regulamentos, além da supervisão direta durante a execução das obras.
Por outro lado, o arquiteto concentra-se no design estético e na funcionalidade dos espaços, além de considerar a experiência do usuário dentro dos edifícios. Ele tem a missão de criar projetos que sejam não apenas visualmente atrativos, mas também práticos e adequados às necessidades dos ocupantes.
Dotado de habilidades criativas e profundo conhecimento de normas de construção, o arquiteto desenvolve planos detalhados, escolhe materiais adequados, cria desenhos técnicos e colabora com clientes e outros profissionais para concretizar a visão de um projeto.
Enquanto os engenheiros civis se preocupam em garantir que as estruturas sejam seguras e funcionais, os arquitetos buscam harmonizar a estética com a usabilidade. Essas duas profissões trabalham em estreita colaboração para garantir que os projetos resultem em obras que sejam tanto práticas quanto visualmente marcantes. Essa integração entre técnica e criatividade é essencial para transformar ideias em construções que atendam às exigências técnicas e inspirem os seus ocupantes.
As Faculdades EAD de Engenharia Civil são boas?
A qualidade de um curso de Engenharia Civil na modalidade de Ensino a Distância (EAD) pode variar consideravelmente de acordo com a instituição de ensino, mas muitos deles são bem avaliados e reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), assegurando um padrão de qualidade.
Essa modalidade tem ganhado espaço por oferecer flexibilidade e acesso a recursos modernos, mas também apresenta desafios que devem ser considerados pelos estudantes.
Uma das grandes vantagens do EAD é a flexibilidade que proporciona, permitindo que os alunos organizem seus horários de estudo de acordo com suas rotinas, o que é particularmente útil para quem trabalha ou possui outras responsabilidades.
Além disso, as plataformas digitais utilizadas nos cursos geralmente disponibilizam uma ampla gama de recursos, como videoaulas, bibliotecas digitais e fóruns para troca de ideias, contribuindo para uma experiência de aprendizado rica e diversificada.
Outro ponto positivo é o aspecto econômico: cursos EAD costumam eliminar custos com deslocamento e, em muitos casos, com materiais didáticos, tornando-se uma opção mais acessível.
No entanto, a modalidade apresenta desafios específicos, especialmente em um curso de Engenharia Civil, que exige muitas atividades práticas. A realização de laboratórios e práticas essenciais pode ser uma dificuldade no ambiente virtual, embora algumas instituições combinem a educação a distância com encontros presenciais para suprir essa necessidade.
Outro fator crítico é a autodisciplina, pois o formato EAD exige que o aluno tenha um alto grau de organização e comprometimento para acompanhar as aulas e realizar as atividades. Além disso, a interação com professores e colegas pode ser mais limitada em comparação com os cursos presenciais, o que pode impactar a troca de conhecimentos e experiências.
Para garantir a qualidade do curso, o MEC avalia tanto os programas EAD quanto os presenciais com critérios rigorosos, utilizando indicadores como o Conceito Preliminar do Curso (CPC), o Conceito do Curso (CC) e os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Essas avaliações permitem identificar instituições que oferecem ensino de excelência.
Se você está considerando cursar Engenharia Civil na modalidade EAD, é fundamental pesquisar sobre a instituição, conferir as avaliações realizadas pelo MEC e se certificar de que ela oferece uma estrutura adequada para o aprendizado. Dessa forma, será possível aproveitar as vantagens do EAD e superar os desafios que na minha humilde opinião não são fáceis, mas compensa no final.
Eu antigamente não gostava muito de curso EAD, mas depois de começar a fazer o curso EAD de engenharia civil passei a gostar. No começo, eu tive alguns problemas com a minha autodisciplina, mas com o passar do tempo fui vencendo esse desafio, e hoje estou perto de me formar engenheiro civil J
Eu sei que você deve estar achando estranho ver um blog de engenharia química falando de engenharia civil dessa maneira, mas fique tranquilo, pois eu ainda vou postar bastante conteúdo de engenharia química aqui no blog. Além disso, eu estou enxergando mais oportunidades nessa área ;)
Referências
- https://app.unicesumar.edu.br/comum/forms/matriz-curricular-presencial/?curso=PGO_CIV&turno=N_GRAD (acessado em 13/12/2024 as 16:10)
- https://normativos.confea.org.br/Ementas/Visualizar?id=266 (acessado em 13/12/2024 as 16:14)
- https://www.thecivilengg.com/History.php (acessado em 13/12/2024 as 16:22)
- https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/almanaque/noticia/2020/10/joao-moreira-maciel-um-homem-que-pensou-a-cidade-de-porto-alegre-ckgtznv8v0008015xy2n2h9v5.html#:~:text=Jo%C3%A3o%20Moreira%20Maciel%20nasceu%20em,tra%C3%A7ar%20o%20futuro%20da%20Capital. (acessado em 13/12/2024 as 16:32)
- Introdução à Engenharia. José Roberto Castilho Piqueira. Maringá-PR.: Unicesumar, 2018.
- https://en.wikipedia.org/wiki/De_architectura (acessado em 13/12/2024 as 16:37)
- https://www.ice.org.uk/news-views-insights/latest-news/ice-to-improve-the-sustainability-of-its-oggs-hq (acessado em 13/12/2024 as 16:48)
- https://resource-erectors.com/the-power-of-kaizen-in-construction-civil-engineering/ (acessado em 13/12/2024 as 16:52)
Sobre o autor
Olá meu nome é Pedro Coelho, eu sou engenheiro químico, engenheiro de segurança do trabalho e Green Belt em Lean Six Sigma. Além disso, também sou estudante de Engenharia Civil, e em parte de minhas horas vagas me dedico a escrever artigos aqui no ENGQUIMICASANTOSSP, para ajudar estudantes de Engenharia Química e de áreas correlatas. Se você está curtindo essa postagem, siga-nos através de nossas paginas nas redes sociais e compartilhe com seus amigos para eles curtirem também :)
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